Copersucar é a maior emissora de títulos verdes (CBios) do País em 2020
No último dia 12 de dezembro, o Acordo de Paris completou cinco anos da sua aprovação, um acordo que obrigou, pela primeira vez, todos os países signatários da convenção do clima (1992) a adotarem medidas de combate à mudança climática, por meio de um documento adotado por 195 países na época. Entre as metas assumidas pelo Brasil na COP21, também conhecidas como NDC Brasileira (Contribuição Nacionalmente Determinada), está a redução de 37% das emissões de gases de efeito estufa, até 2025, na comparação com os níveis de 2005, subindo este índice para 43%, em 2030. Este compromisso inclui a redução de 571 milhões de toneladas de CO2 equivalente com transporte e o aumento da participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis e aumentando a oferta de etanol, elevando a sua produção para 54 bilhões de litros ao ano.
Neste cenário, o Brasil deu um enorme passo para cumprir com seus compromissos junto à Convenção do Clima ao colocar em prática, já em 2020, um dos principais pilares da sua Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio. Lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o programa foi criado para estimular a presença do etanol e de outros biocombustíveis na matriz energética brasileira. A iniciativa busca reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa do setor de transportes, com metas de descarbonização. Na prática, todo distribuidor de combustível fóssil é obrigado a adquirir CBios – papéis negociáveis na bolsa de valores – de unidades produtoras de biocombustíveis certificadas voluntariamente pelo Programa RenovaBio. Cada CBIO corresponde a uma tonelada de carbono que deixa de ir para a atmosfera pela utilização de biocombustível, na comparação com seu correspondente fóssil.
Atuante desde a idealização do Programa em 2017, a Copersucar tornou-se, em 2020, a maior emissora de títulos verdes do País, com aproximadamente quatro milhões de CBios, cerca de 25% do total. Como um CBio equivale a uma tonelada de emissões de CO2 evitada ou sete árvores em termos de captura de carbono, é possível concluir que, só no primeiro ano, a produção certificada de etanol nas 34 usinas sócias da Copersucar tirou quatro milhões de toneladas de carbono da atmosfera, volume similar a 28 milhões de árvores em termos de captura de carbono.
“Atingimos esse índice expressivo porque nos organizamos e agimos rapidamente para participar do programa, que está alinhado com nossa estratégia de sustentabilidade e é relevante para toda a cadeia produtiva, a economia do país e para a qualidade de vida global”, afirma o gerente de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da Copersucar, Bruno Alves Pereira.
No processo de certificação, a área de Sustentabilidade da companhia promoveu reuniões e treinamentos com as associadas para detalhar as regras do programa e o funcionamento da RenovaCalc, a ferramenta que calcula o impacto ambiental em todo o ciclo de vida da produção de etanol e gera uma Nota de Eficiência Energética-Ambiental, que permite a emissão dos CBios. Além disso, a Copersucar contribuiu para que os sistemas de controle, certificação e escrituração dos CBios fossem eficientes e contemplassem também o seu modelo de negócio singular.
Sobre a Copersucar
A Copersucar S.A. é líder global na comercialização de açúcar e etanol. Seu modelo de negócio, considerado único, combina a oferta em larga escala de produtos de alta qualidade com um sistema integrado de logística, transporte, armazenamento e comercialização, no Brasil e no mercado internacional.
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