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Categorias: Negócios
Tags: açúcar, Operação, Santos, Segurança do Trabalho, TAC, Terminal Açucareiro Copersucar
Publicado em: 14 janeiro 2019

Por dentro do TAC: como é o dia a dia no maior Terminal Açucareiro da Copersucar em sua Rotina de Segurança do Trabalho

Gigantesco. Esse é o adjetivo que melhor descreve a primeira impressão do Terminal Açucareiro Copersucar (TAC), em Santos (SP), que funciona 24 horas por dia e sete dias por semana, sem paradas, em um intenso entra-e-sai de trens, caminhões e navios, transportando açúcar a granel das usinas para o mundo. A capacidade de recepção diária soma 36 mil toneladas, e a de exportação alcança 8,5 milhões de toneladas por ano. Além do açúcar, o TAC também armazena e embarca soja e milho, em menor escala.

Dotado de equipamentos modernos e com processos de gestão em linha com as melhores práticas do mercado, o Terminal Açucareiro tem capacidade estática para armazenar 300 mil toneladas. Juntos, os três shiploaders (carregadores de navio) conseguem embarcar até 5,4 mil toneladas por hora em navios que zarpam do maior porto exportador da América Latina rumo ao Oriente Médio, Norte da África e Ásia, entre outros países.

Em 1º de novembro último, o TAC registrou o embarque recorde em um só navio: o Anthemis recebeu cerca de 82.330 toneladas de açúcar e seguiu para o porto de Jebel Ali, nos Emirados Árabes Unidos, em uma operação que durou 49 horas. Até então, a maior marca era 77.190 toneladas, embarcadas no cargueiro Alam Padu, em agosto de 2017.

Para contar mais detalhes sobre a grandiosidade dessa operação, esta série especial mostra o funcionamento do Terminal Açucareiro Copersucar – TAC, a partir da rotina de quatro dos 360 profissionais do Terminal. Esta primeira reportagem apresenta um pouco da área de Segurança do Trabalho, na qual atua o técnico do setor Ricardo Ribeiro Dias.

 

Rotina de prevenção e segurança do trabalho

Em meio à intensa movimentação de homens e máquinas, Ricardo é um dos profissionais que cuida diretamente da segurança das operações e das pessoas, ainda que tal papel seja de todos. Na cultura de Segurança da Copersucar, cada colaborador, independente de hierarquia, é responsável por manter o local seguro e cuidar do colega.

Faz parte de sua rotina diária do técnico em Segurança do Trabalho Ricardo checar no painel de Permissão de Trabalho Seguro (PTS), instalado no armazém XVI, as atividades de alto risco programadas e conferir nas frentes de trabalho se os procedimentos de segurança indicados no PTS estão, de fato, sendo executados.

Ele está sempre atento para certificar que todos que circulam pelas dependências do Terminal, exceto no interior do prédio da administração, estejam paramentados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), e verificar se há situações que representam riscos para colaboradores e visitantes. “As pessoas estão mais conscientes quanto à segurança. Evoluímos bem”, comemora.

O técnico ressalta que o cenário positivo se deve às ações adotadas, como a Operação Segura, focada na implantação de uma Cultura de Segurança, a partir de treinamentos e melhorias de processos. Uma delas, é a Sexta Segura (foto), uma reunião realizada semanalmente, durante às trocas de turno para abordar temas como segurança e bem-estar e que reúne cerca de 100 funcionários.

 

Cultura da Segurança do Trabalho

Além de se dedicar à prevenção de acidentes, atividade que exerce há 12 anos na Copersucar, ele busca disseminar a conscientização de práticas seguras em sua vida pessoal, em especial, aos filhos, Gabriel (21 anos), João Victor (18 anos) e Ricardo Jr (16 anos), e à esposa, Viviane. “É um valor já enraizado e presente em tudo o que fazemos, por mais simples que seja.”

Aos 40 anos e feliz na profissão, Ricardo anseia pela conclusão do curso de Engenharia de Produção, na Unicesumar, prevista para 2019. “Vai agregar à minha formação e já tem me ajudado a ver o mundo de outra forma”, analisa. Mas o maior sonho desse morador de São Vicente, cidade vizinha a Santos, é até modesto: “Imagino um domingo de sol, com churrasco, esposa, filhos e os netos correndo pela casa. Não precisarei de mais nada”, sorri.