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Nosso negócio

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A Copersucar e as usinas produtoras, que fornecem o açúcar e o etanol comercializados, adotam as melhores práticas para garantir a rastreabilidade e a sustentabilidade dos produtos comercializados para clientes no Brasil e no exterior.

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Açúcar
cristal bruto

É vendido a granel, em larga escala, principalmente para o mercado externo (grandes refinarias do Oriente Médio, África e Ásia, entre outros). Os principais tipos são o VHP (Very High Polarization) e o açúcar VHP Plus (Very High Polarization Plus).

Açúcar
cristal branco

É vendido em big-bags de 1.200 kg para fabricantes de bebidas e alimentos e em sacos de 50 kg tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo.

Etanol
anidro

Composto por 99,3% de etanol puro, é comercializado para as distribuidoras de combustíveis para ser adicionado à gasolina, em uma proporção de 27%, segundo determinação do governo brasileiro.

Etanol hidratado

Composto por até 7,5% de água, é vendido para as distribuidoras que fazem a comercialização para os consumidores nos postos de abastecimento de combustíveis.


Logística da Copersucar

Terminais multimodais para o transporte ferroviário, rodoviário, marítimo e por meio do etanolduto.


As certificações dos produtos atestam o compromisso da Copersucar e das usinas produtoras com um modelo de produção responsável, no qual existe o respeito aos direitos humanos e a condições dignas de trabalho

Bonsucro™

A certificação Bonsucro™ é uma referência mundial em sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar e seus derivados. Ela analisa todo o processo da cadeia, os impactos à biodiversidade, ao ecossistema, aos direitos humanos e trabalhistas, além do cumprimento às exigências de produção e da promoção de melhorias constantes.

A Copersucar, desde 2011, e oito usinas produtoras são certificadas pela Bonsucro. A produção certificada corresponde a um volume de 11 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Em 2015, meses após o início de sua operação, a Alvean conquistou o certificado.

Requisitos de mercado para o etanol

O etanol comercializado pela Copersucar nos Estados Unidos atende aos requisitos da regulação federal da Environmental Protection Agency (EPA) e da California Air Resources Board (CARB), específica para o mercado da Califórnia. Para o mercado da Europa, a companhia conta, além da certificação Bonsucro, com o certificado do International Sustainability and Carbon Certification (ISCC). Já para a comercialização no mercado do Japão, a Copersucar atende aos critérios definidos pelo Ministry of Economy, Trade and Industry (METI).

Esses e outros padrões de mercado atendidos pela Copersucar e pelas usinas produtoras são ferramentas importantes para oferecer garantias, aos clientes, da comprovação de origem e da rastreabilidade dos produtos comercializados, com a adoção de boas práticas ambientais e sociais desde o cultivo da cana-de-açúcar até a transformação da matéria-prima.

  • Certificações e requisitos de mercado
  • Total de usinas que atendem ao padrão
  • Certificação ISO 22000 – Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos
  • 9
  • Certificação FSSC 22000 – Food Safety System Certification 22000
  • 6
  • Kosher
  • 12
  • Bonsucro™
  • 8
  • RFS2 (Renewable Fuel Standard)/Environmental Protection Agency (EPA)
  • 33
  • METI (Japão)
  • 27
  • LCFS (Low Carbon Fuel Standard)/California Air Resources Board (CARB)
  • 11
  • SMETA (Sedex Members Ethical Trade Audit)
  • 8

Açúcar

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O açúcar da Copersucar chega a clientes do mercado brasileiro e do exterior. No Brasil, as principais indústrias de alimentos e de bebidas são os compradores de açúcar cristal branco e bruto, que dispõem do suporte de uma equipe comercial própria da companhia. No mercado externo, por meio da Alvean, nosso açúcar tem como principais clientes as refinarias localizadas no Oriente Médio, norte da África e na Ásia.

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Na safra 2017-2018, a Copersucar comercializou 4,5 milhões de toneladas de açúcar, mesmo volume da safra 2016-2017, ao excluir as exportações pré-pagas. O volume destinado à exportação correspondeu a 2,9 milhões de toneladas na última safra e a 2,7 milhões de toneladas na safra anterior.

A safra 2017-2018 marcou o terceiro ano completo de atuação da Alvean como principal player no mercado global de açúcar. A constituição da trading em parceria com a Cargill, em 2014, foi um movimento de sucesso na estratégia de internacionalização da Copersucar.

Pelo modelo de negócio, a Alvean tornou-se compradora exclusiva da oferta de açúcar da Copersucar destinada ao mercado externo, e passou a atuar intensivamente na originação, adquirindo açúcar cristal branco e bruto para exportação proveniente também de outras fontes de suprimento, no Brasil e em outros polos produtores do mundo.

Esse modelo de atuação, além de expandir a participação da Alvean no mercado de açúcar, também ampliou a escala de utilização da infraestrutura de logística da Copersucar, já que a companhia é a prestadora preferencial desses serviços para a Alvean (mais informações aqui).

Relação com os clientes

No mercado brasileiro, a Copersucar vai além da entrega de açúcar para as indústrias de alimentos e de refrigerantes. Nesse segmento, a companhia cumpre seu propósito de conectar o campo e a indústria, investindo em relacionamentos de longo prazo que permitem identificar as demandas dos grandes fabricantes e contribuir para melhorar o processo produtivo das usinas, que produzem e fornecem a matéria-prima.

Um dos objetivos da Copersucar é aproximar ainda mais os produtores de açúcar da realidade do mercado de açúcar industrial. Na safra 2017-2018, a companhia promoveu cinco workshops com as usinas produtoras, nos quais foram discutidas ações nos processos industriais para melhoria da qualidade do produto.

Os encontros contaram com a apresentação de cases desenvolvidos pelas próprias usinas e o compartilhamento de experiências e conhecimentos para evitar ocorrências de empedramento e amarelecimento do açúcar, dentre outros. Com essa iniciativa, a Copersucar busca diminuir o número de não conformidades apontadas por clientes relacionadas a aspectos técnicos dos produtos e disseminar as boas práticas adotadas entre as usinas produtoras.

A aproximação com as áreas técnicas das usinas também tem permitido avançar no uso de novas tecnologias e soluções que melhoram o desempenho do açúcar nos processos produtivos dos clientes. Desde 2015, a Copersucar tem desenvolvido um projeto para aprimorar o processo de filtrabilidade e diminuição da turbidez do xarope utilizado na produção das bebidas.

A iniciativa envolve o uso da enzima alfa-amilase na produção do açúcar cristal branco. A biotecnologia melhora aspectos como redução de cor, cristalização e floculação, além de beneficiar a filtrabilidade. Em 2017, parte das usinas produtoras realizou um projeto piloto para testar a solução e, a partir da safra 2018-2019, todos os produtores poderão utilizá-la nos processos de produção de açúcar cristal branco e bruto tipo 3C, com a garantia de que o produto final não apresente traços residuais da enzima.

A Copersucar foi uma das apoiadoras do projeto “Doce Equilíbrio”, desenvolvido pela UNICA para informar a população sobre os benefícios do açúcar dentro de uma dieta balanceada e de um estilo de vida que combine atividades físicas e cuidados com a saúde. O crescimento da obesidade na população global, em especial entre crianças e jovens, tem proporcionado o surgimento de campanhas organizadas que tendem a disseminar informações sem base científica e, em alguns casos, equivocadas sobre os impactos do consumo de açúcar.

Frente a esse cenário, o projeto foi desenvolvido entre 2015 e 2018 pela UNICA, para difundir informações precisas e úteis sobre o produto para consumidores, imprensa, órgãos governamentais e demais atores da cadeia de valor. A plataforma “Doce Equilíbrio” contou com a participação de especialistas multidisciplinares e ações de divulgação espontânea na mídia, além de um blog e publicações em redes sociais.

Entre os conteúdos produzidos estão textos educativos sobre o açúcar e disponibilização de receitas que ajudam a posicionar o produto como um dos ingredientes para uma vida mais prazerosa, saudável e equilibrada.

Etanol

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Somadas as operações diretas no Brasil e as da Eco-Energy, sua subsidiária integral nos Estados Unidos, a Copersucar detém a maior plataforma global de comercialização e distribuição de etanol. A integração permite capturar ganhos de sinergia, já que esses mercados são os maiores produtores e consumidores de etanol no mundo, com as oportunidades de importação e exportação de ambos os países. Parte do etanol também é comercializada no Japão e na Coreia do Sul, ampliando o alcance dos benefícios ambientais proporcionados pelo produto nacional.

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A evolução contínua da cadeia produtiva do etanol de cana-de-açúcar, com atenção especial à questão dos impactos ambientais, torna o biocombustível nacional uma das mais eficientes opções para a redução das emissões de gases de efeito estufa e o combate às mudanças climáticas. A capacidade das usinas de produzirem a energia necessária à produção a partir da biomassa (bagaço da cana) e os ganhos no transporte da matéria-prima diminuem a pegada ambiental em relação a outros biocombustíveis.

Na safra 2017-2018, a Copersucar comercializou 4,3 bilhões de litros de etanol (anidro e hidratado). Na safra 2016-2017, esse volume totalizou 4,2 bilhões de litros. Do total comercializado na última safra, 3,6 bilhões de litros foram destinados ao mercado interno e 0,7 bilhão para o mercado externo. Na safra 2016-2017, essa divisão foi de 3,7 bilhões para o Brasil e 0,5 bilhão foi exportado.

A estratégia da Copersucar para o etanol, no último biênio, incluiu a estruturação de contratos de longo prazo com os clientes nacionais. Dessa forma, a companhia tem conseguido reduzir a exposição à volatilidade do mercado de trading e obter resultados estruturais, agregando valor por meio dos serviços de logística.

Em linha com a estratégia de ampliar a internacionalização de seus negócios e os ganhos estruturais, a Copersucar concluiu, no fim da safra 2016-2017, a aquisição de 100% do capital da Eco-Energy, iniciada em 2012.

Assim como no Brasil, a Copersucar buscou ampliar os ganhos estruturais nos Estados Unidos por meio de investimentos em logística. Antes de 2012, a Eco-Energy detinha apenas a metade de um terminal.

No biênio, os investimentos realizados em ativos para a Eco-Energy foram de R$ 114,1 milhões. Os recursos foram destinados para a conclusão de três novos terminais multimodais de etanol e para o desenvolvimento de um novo terminal, totalizando nove terminais nos Estados Unidos.

O RenovaBio, programa desenvolvido pelo governo federal para aumentar a presença de biocombustíveis na matriz energética brasileira, tem o potencial para dar um novo impulso aos investimentos e à produção de etanol no Brasil. Como uma das líderes do setor no país, a Copersucar participou ativamente das discussões e contribuiu com ideias e proposições para que a política pública, alinhada à estratégia nacional de descarbonização da economia, pudesse ser sancionada pelo presidente da República, em dezembro de 2017, a Lei 13.576.

No próximo biênio, a expectativa do setor é que o RenovaBio seja regulamentado pelo Poder Executivo. A legislação aprovada prevê que os distribuidores nacionais de combustíveis tenham metas individuais para redução ou compensação das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da utilização dos combustíveis fósseis, como a gasolina.

Para realizar a compensação, os distribuidores poderão comprar CBios, títulos monetários que serão emitidos pelos produtores de biocombustíveis – entre eles, as usinas sócias da Copersucar. Cada CBio atesta que uma tonelada de CO2 deixou de ser emitida para a atmosfera devido à produção e utilização do etanol. Essa relação será assegurada por uma calculadora, a RenovaCalc, que mede a intensidade de carbono do biocombustível (gCO2e/MJ) durante seu ciclo de vida. Esse padrão está em desenvolvimento pela Embrapa, pela Unicamp e pelo Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE).

Para o setor sucroenergético, a principal contribuição do RenovaBio é garantir uma maior previsibilidade para a inserção do etanol na matriz energética. Ao reconhecer e precificar os benefícios ambientais do biocombustível, a política pública cria incentivos para que os produtores possam planejar o aumento da produção e realizar investimentos com o objetivo de alcançar resultados sustentáveis de longo prazo.

Logística

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A Copersucar possui uma estrutura logística para a movimentação de açúcar e etanol no Brasil, que conta com terminais de transbordo e armazenagem e uma ampla rede contratada de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo. Em conjunto com as usinas produtoras, a companhia possui a maior capacidade de estocagem de açúcar (2,5 milhões de toneladas) e de etanol (3 bilhões de litros) do Brasil.

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Com a utilização de modais logísticos mais eficientes, como as ferrovias para o transporte de açúcar e os dutos para a movimentação de etanol, a Copersucar também busca reduzir os impactos das emissões de CO2 provocadas pelo consumo de combustíveis fósseis dos caminhões

Nas últimas duas safras, a Copersucar consolidou-se como um importante operador logístico para o setor sucroenergético, atingindo o objetivo de estruturar o segmento como uma unidade de negócio própria da companhia e, assim, maximizar a utilização de seus ativos por meio da prestação de serviços para a Alvean e outros clientes, tanto no transporte de produtos quanto na elevação portuária.

Na logística de fretes, foi relevante a movimentação de produtos de usinas independentes, fornecedoras da Alvean. Do total de 5,5 milhões de toneladas de açúcar a granel transportadas na Safra 2017-2018, 48% tiveram como origem usinas não sócias. O modal ferroviário respondeu por 56% do transporte até o porto, confirmando o diferencial competitivo da Copersucar, fruto da sua estrutura logística integrada a terminais intermodais no interior.

Terminais eficientes

A localização estratégica dos terminais no interior de São Paulo, próximos das principais áreas de produção da cana-de-açúcar, e no Porto de Santos é um diferencial competitivo da logística da Copersucar. Além disso, a eficiência na operação desses ativos tem permitido ganhos expressivos de produtividade.

No último biênio, o TAC estruturou o Centro de Controle de Operações (CCO), que permite o acompanhamento em tempo real de todas as atividades realizadas, desde a recepção e expedição de cargas até a movimentação nos silos e moegas. Com maior eficiência em suas atividades, o TAC movimentou 5,584 milhões de toneladas de produtos na safra 2017-2018 e 6,144 milhões de toneladas em 2016-2017. Na safra 2017-2018, o Terminal de Ribeirão Preto movimentou cerca de 1,0 milhão de toneladas de açúcar, volume próximo do recorde do ano anterior.

No Terminal Multimodal de São José do Rio Preto, a Copersucar promoveu, em fevereiro de 2018, a integração dos colaboradores que operam o ativo à sua equipe própria. Com essa iniciativa, a companhia busca padronizar os processos de gestão e operacionais e obter ganhos de eficiência e produtividade, melhorias nas atividades de manutenção e na segurança.

Outra evolução da última safra foi a formação de uma joint-venture com a BP Biocombustíveis para operar, de forma autônoma, o terminal de combustíveis em Paulínia. A parceria foi formalizada em março de 2018, com a constituição da TCE Participações S.A. Cada uma das sócias no projeto tem 50% de controle sobre a nova empresa. O objetivo é fazer com que o terminal tenha ainda mais eficiência na movimentação de etanol e, assim, possa otimizar a utilização dos ativos e canais de distribuição do biocombustível.

Além da produtividade, a operação dos terminais privilegia a segurança dos colaboradores da Copersucar. No último biênio, a companhia deu prosseguimento à implementação da Operação Segura, projeto que teve início ainda em 2015 no Terminal Açucareiro Copersucar (TAC) de Santos e foi ampliado para os demais terminais na safra 2016-2017. O foco da Operação Segura é a identificação dos riscos que existem nas operações e a melhoria contínua dos procedimentos de segurança com foco na mitigação, aumento da conscientização dos colaboradores e capacitações (saiba mais aqui).

Melhoria contínua nas operações

A Copersucar estruturou, no início de 2017, o Sistema Integrado de Melhoria Contínua (SIM), um programa para aumentar a eficiência dos processos e fortalecer a cultura de melhoria contínua entre os colaboradores. Em seu primeiro ano, as iniciativas implementadas pelo programa no Terminal Açucareiro Copersucar (TAC), em Santos (SP), resultaram em ganhos como crescimento da média diária de descarga e aumento de 12,6% na produtividade.

Baseado na filosofia de gestão Lean, o SIM teve início no TAC e já foi expandido para os demais terminais da Copersucar. Entre as ações desenvolvidas estão as Semanas Kaizen, que incentivam os profissionais a observarem os processos logísticos para identificarem desperdícios e proporem mudanças para terem maior eficiência. O Kaizen é uma das ferramentas do Lean direcionadas para a melhoria de produtividade.

Ao longo de 2017 foram realizados 118 Kaizens, que resultaram em:

Outra frente de atuação dentro do SIM foram as capacitações para os colaboradores. Os treinamentos realizados em 2017 totalizaram 272 horas. Para 2018, quatro novos módulos estão programados para serem ministrados às equipes dos terminais.

Os resultados positivos alcançados pelo SIM levaram o programa a ser expandido também para as usinas produtoras, em formato preliminar de acompanhamento de indicadores. Em conjunto com os produtores de açúcar e etanol, a Copersucar acompanha indicadores de melhoria contínua relacionados aos seguintes aspectos: Atendimento; Qualidade; Sustentabilidade; Eficiência e Produtividade; e Infraestrutura e Processos.

O SIM foi apresentado às usinas em junho de 2017. Os resultados e melhorias alcançados serão acompanhados nas próximas safras e a expectativa é que a ferramenta se torne cada vez mais robusta para monitorar a evolução dos processos, a redução das não conformidades e a disseminação das boas práticas entre as usinas.

O modal ferroviário é um diferencial competitivo na estrutura logística da Copersucar para o açúcar. Nesse sentido, a companhia conta com mais de 500 vagões do tipo Hopper, que agiliza o tempo de descarregamento do produto.

Nas últimas duas safras, a companhia movimentou 6 milhões de toneladas do produto por trilhos, ampliando a eficiência em custos e diminuindo os impactos ambientais decorrentes do transporte rodoviário.

Nos terminais, há o monitoramento contínuo da adequação das operações aos parâmetros de especificação para cargas de açúcar, a fim de melhorar as condições de movimentação do produto e reduzir a emissão de particulados. Na safra 2016-2017, foram registradas 76 recusas que totalizaram 3.278 toneladas de açúcar devolvidas às origens, equivalente a 0,07% do volume total movimentado nos terminais. Na safra 2017-2018, o número de recusas caiu para 53, somando 2.014 toneladas (0,05% do total) devolvidas.

Também há o controle de ocorrências de embalagens avariadas nas instalações dos clientes, que representam risco à segurança no manuseio das cargas. O índice de casos procedentes dentre as reclamações dessa natureza foi de 3,3% na safra 2016-2017 e reduziu para 0,16% na safra 2017-2018.

Em parceria com a Logum, empresa coligada da Copersucar, a distribuição de etanol ganha mais agilidade e eficiência por meio da utilização dos dutos que conectam os polos produtores aos centros distribuidores. O Sistema Logístico do Etanol, também conhecido como etanolduto, entrou em operação em 2013 e, atualmente, interliga as regiões produtoras do biocombustível no Centro-Oeste, Minas Gerais e São Paulo aos centros consumidores de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. O etanolduto é composto por 351 km de dutos, entre Uberaba, Ribeirão Preto e Paulínia.

O terminal de combustíveis em Paulínia (SP) é integrado ao sistema de dutos. Na safra 2016-2017, esse terminal também passou a operar em interligação com a Refinaria de Paulínia, após receber a autorização da ANP para seus novos ramais de dutos.

Desempenho financeiro

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Com importante contribuição dos ganhos das operações diretas, notadamente os serviços logísticos, e a comercialização de etanol e açúcar no mercado interno, a Copersucar manteve o vetor de rentabilidade na safra 2017-2018, com a obtenção de um lucro líquido consolidado de R$ 147,2 milhões.

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O faturamento líquido atingiu R$ 28,6 bilhões, em linha com o obtido no exercício anterior. A participação da Eco-Energy na composição das receitas chegou a 48% do total, enquanto as operações de açúcar e de etanol no Brasil responderam em participações iguais dos 52% restantes.

Esses resultados foram obtidos em um cenário bastante distinto do verificado na safra 2016-2017. No último ano, o mercado de açúcar registrou forte queda nas cotações, refletindo sobretudo os grandes excedentes na oferta mundial, devido ao aumento da produção principalmente na Índia, Paquistão, Tailândia e União Europeia.

Os efeitos dessa realidade para o setor sucroenergético foram parcialmente compensados pela recuperação da competitividade do etanol, cujos preços refletiram a política adotada pelo país para os combustíveis fósseis a partir de julho de 2017.

Com a efetivação dos investimentos estruturais para crescimento do negócio (ativos logísticos no Brasil e nos EUA, constituição da Alvean e conclusão da aquisição integral da Eco-Energy) concluídos na safra 2016-2017, a Copersucar reduziu o ritmo de investimentos na safra 2017-2018. As inversões somaram R$ 209 milhões (R$ 313,1 milhões em 2016-2017), destinados principalmente a aportes de capital na Logum, empresa que opera o sistema dutoviário de etanol da qual a Copersucar é sócia, e ao fortalecimento da estrutura logística da Eco-Energy.

A companhia registrou endividamento líquido, descontados os estoques, de R$ 1,539 bilhão ao encerrar o exercício 2017-2018, com queda de 2,5% em relação ao registrado no período anterior (R$ 1,579 bilhão).

Merece destaque o alongamento do perfil da dívida. Os vencimentos de curto prazo passaram de 44%, no fim da safra 2016-2017, para 26% no último exercício. Em consequência, o índice de liquidez circulante passou de 1,13 para 1,51.

Na safra 2017-2018, a Copersucar realizou a emissão pública de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e captou R$ 355 milhões no mercado de capitais com os títulos direcionados para investidores individuais. O resultado superou a oferta inicial de R$ 300 milhões e marcou a volta da companhia ao mercado de capitais, após a emissão de títulos realizada em 2015, o que contribuiu para o alongamento do endividamento.

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